O Partido Democrático Trabalhista (PDT - 12) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação para dar a estados e municípios o poder de determinar vacinação obrigatória da população contra o coronavírus. As articulações partidárias já alcançaram os municipiops, com o objetivo de que os presidentes dos Diretórios Municipais presionem os Deputados. Uma expectativa clara de que haja uma interferência velada do Legislativo junto ao STF.
Essa ação foi motivada após o presidente da República, Jair Bolsonaro, dizer que a vacinação não será imposta. "O meu ministro da Saúde já disse claramente que não será obrigatória esta vacina e ponto final", disse. "Da nossa parte, a vacinação, quando estiver em condições de, depois de aprovada pelo Ministério da Saúde e com comprovação científica e, assim mesmo, ela tem que ser validada pela Anvisa, daí nós ofereceremos ao Brasil, de forma gratuita, obviamente. Mas repito: não será obrigatória", completou o presidente.
Conforme o PDT-12, se a vacinação não for obrigatória, a saúde dos brasileiros corre um sério risco. “Enquanto o Presidente da República perfilha entendimento soerguido em uma interpretação que pugna pela não-compulsoriedade do programa de imunização, estados da federação adquirem milhões de doses para a vacinação em massa de sua população. O perigo de lesão grave é inconteste, quer à saúde, ao meio ambiente e às finanças públicas”, argumentou Carlos Roberto Lupi Presidente Nacional do (PDT) e Vice-Presidente da Internacional Socialista.
Carlos Lupi foi deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, secretário de transportes da prefeitura do Rio, secretário de governo do estado do Rio e Ministro do Trabalho e Emprego nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Fonte: Tudo Politica . Ass. Com.
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